Entre as vacinas que estão sendo produzidas para combater o Covid19, a vacina de Oxford é uma das mais adiantadas e promissoras. Diante disso, recentemente a Anvisa aumentou o número de voluntários para testar essa vacina.

Confira nesse artigo os detalhes dessa decisão e as novidades sobre a vacina de Oxford.

Ampliação do número de voluntários

Na última semana a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aumentou para 10.000 o número de voluntários para testar a vacina de Oxford para Covid19. Inicialmente o número de voluntários era limitado a 5.000 pessoas. 

No Brasil, A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é o órgão responsável por conduzir os testes e as análises com os voluntários da pesquisa.

Antes da ampliação do número de voluntários para testar a vacina, os testes eram realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Mas, diante da ampliação de participantes da pesquisa, os testes também serão realizados no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte.

Além do aumento de participantes, a Anvisa também ampliou a faixa etária dos voluntários, que inicialmente era entre 18 e 55. A partir de agora a faixa etária passou a ser de 18 a 69 anos.

A suspensão temporária dos testes

Uma semana antes da ampliação do número de voluntários o laboratório AstraZeneca, responsável pela produção da vacina de Oxford, havia suspendido os testes temporariamente.

A suspensão aconteceu após a suspeita de uma reação adversa em participante do estudo.

O Ministério da Saúde se pronunciou logo após o anúncio da paralisação dos testes, informando que a suspensão é um procedimento padrão, para avaliar e investigar a relação da vacina com a possível reação adversa apresentada.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a suspensão dos testes significou que não haveria, momentaneamente, a inclusão de novos voluntários para realizar os testes da pesquisa. Além disso, reforçou também o compromisso com segurança e a eficácia da vacina para covid 19 que está sendo produzida.

Depois da autorização de retomada dos testes pela Autoridade Sanitária do Reino Unido no dia 12 de Setembro, o estudo também recomeçou no Brasil.