Atualmente as vacinas têm sido um assunto recorrente, diante da pandemia do Coronavírus.
Mas você sabe como é feita uma vacina, e quais os processos necessários antes que ela seja autorizada e chegue ao mercado?
Confira nesse artigo!
Como é feita uma vacina?
O primeiro passo para produzir uma vacina é a identificação do patógeno causador da doença.
Dessa forma, é possível entender como ele age no corpo humano e definir a forma mais eficaz para combatê-lo.
Depois, o patógeno é fragmentado e esses fragmentos são utilizados nas vacinas. Por serem utilizados apenas pedaços inativos do microorganismo, ele não tem a capacidade de infectar ou causar alguma doença ao ser aplicado.
Essa é a chamada “Fase laboratorial”, na qual os pesquisadores e desenvolvedores da vacina avaliam a melhor composição para garantir a eficácia do resultado.
Fase pré-clínica
Depois que os componentes da vacina foram estabelecidos, se iniciam os testes.
Inicialmente as vacinas são testadas in vitro e com células, para observar as reações e avaliar sua eficácia.
Caso os resultados dos testes in vitro sejam positivos e a vacina demonstre eficiência, são realizados testes em seres vivos, geralmente ratos e macacos de laboratório. O corpo desses animais, geralmente, reage ao patógeno de uma forma similar ao corpo humano.
Fase Clínica
Após a aprovação e o resultado satisfatório da vacina na fase anterior, ela já pode começar a ser aplicada em humanos a título experimental.
A fase clínica é dividida por etapas, para que os resultados possam ser acompanhados e avaliados em cada fase, e caso haja qualquer reação adversa em algum dos voluntários a experimentação é suspensa até que seja avaliada e solucionada a causa do efeito colateral.
Na primeira fase, a vacina é testada a segurança do produto e suas reações no organismo do ser humano. Nesta etapa participam poucos voluntários, geralmente adultos com boas condições de saúde.
Na segunda fase, além de uma análise mais detalhada da segurança, é observada também a eficácia da vacina e os seus efeitos no organismo. Nesta etapa o número de voluntários pode ser maior.
A terceira e última fase de testes consiste na aplicação da vacina no público prioritário, ou seja, pessoas mais vulneráveis ao patógeno ou à doença que ele causa. Nesta fase o número de pessoas não é limitado, mas a aplicação se concentra no público alvo para o qual a vacina é produzida e indicada.
Após a terceira etapa é possível afirmar a eficácia da vacina, e assim distribuí-la para o restante da população.
Ainda assim, mesmo depois de testada e aprovada, a vacina continua sendo monitorada para avaliar possíveis efeitos colaterais raros ou problemas que não puderam ser previstos nos testes.